VI. Lei Seis – Lei do Caos e Harmonia
Simbolismo
Plano Espiritual - O arqueiro representa o Eu Superior ou Anjo da Guarda, a sua postura indica que uma decisão deve ser tomada e que ela deve ser inspirada pelas forças superiores. O amarelo desta Plano indica a necessidade de clareza mental para fazer a escolha correta. A pena de Ma’at na sua cabeça indica que o caminho está traçado e a escolha feita irá determinar o seu cumprimento ou não.
Plano Astral - As duas mulheres, uma delas ostentando a serpente iniciática e uma pineal protuberante, indicando elevada consciência, e outra uma mulher comum e sensual, representam simbolicamente a escolha entre os deveres iniciáticos e a vida profana representando a dualidade.
Plano Físico – O Homem com metade do corpo no plano físico e a outra metade no plano astral representa a dificuldade em tomar a decisão. O triângulo negro alude às forças involutivas e coagulantes do mundo material. Seu corpo está voltado para a direção oposta à cabeça sugerindo indecisão. A posição de braços cruzados em X representa proteção e unificação num ponto central (coração) das três partes componentes do ser humano - Espírito, Alma e Corpo.
Influência Astrológica
O Arcano recebe a influência de Vênus domiciliada em Touro. Esta influência traz ao Arcano as características de teimosia e medo das mudanças.
Numerologia
Simbolizado por uma estrela de seis pontas ou Selo de Salomão, o número seis representa a concretização da união do Criador e do criado. O número SEIS é o primeiro número perfeito (3+2+1=6) = (3x2x1=6). A perfeição gera o sentido de beleza. Ela carrega, portanto, um sentido estético, artístico e harmônico que, em geral, transparece nos seus portadores.
Traduzindo a síntese da Trindade superior, o SEIS refere-se ao espírito, ao intelecto, o que evidencia a memória, a imaginação e a criatividade.
Espelha alinhamento dentro do ser entre mente, coração e ação – Pensamento, vontade e ato. Ele carrega dentro de si a unidade, a dualidade e a trindade, representadas por dois triângulos opostos que compõem, juntos, uma unidade.
Princípio hermético
Methodus Analogiae e Pentagrammatica Libertas – Livre arbítrio
O princípio Methodus Analogiae nos fala da capacidade humana de integração do homem com todos os planos da Criação através da analogia: Tudo o que há em cima é como o que está embaixo. Este mistério é cifrado no símbolo da estrela de Davi, composta por dois triângulos opostos.
Um deles pode ser considerado como o evolutivo e o outro involutivo, um de elevação e o outro de materialização. Este é o ponto intermediário, por onde passa tudo o que fazemos – é o ponto do nosso livre arbítrio – onde se reúnem a criatividade, a vontade e a ação. Este momento de decisão nada tem a ver com os condicionantes externos ou com o meio ambiente que nos cerca. O equilíbrio com o exterior só pode ser obtido após serem conseguidas a paz e o equilíbrio interior. Assim, enganam-se aqueles que acham que tomam suas decisões e escolhem os seus caminhos em função de situações mundanas ou profanas.
O princípio do Livre arbítrio fala da necessidade de liberdade e clareza para se decidir qualquer coisa na vida. Equilibrando os quatro elementos através da quintessência ou princípio místico da fé o homem liberta-se dos laços que impedem a escolha correta.