O Combustível e o Alimento da Vida
Ao longo de nossas vidas desempenhamos uma série de papéis em uma enorme variedade de processos: somos pais, mães, maridos, esposas, empregados, patrões, professores, alunos e mais uma enorme gama de situações das quais participamos de forma permanente ou ocasional.
Alguns são felizes e esbanjam energia enquanto outros se sentem miseráveis, fracos e deprimidos. Os estados interiores de pessoas em situações semelhantes podem ser diametralmente opostos. Por que isso acontece? Alguns apontam como causa os temperamentos diferentes, outros culpam um possível desequilíbrio emocional e muitas outras “justificativas” podem ser apresentadas, muitas vezes até consideradas plausíveis por muitos.
A grande diferença, no entanto, está na maneira pela qual desempenhamos os nossos papéis, de como nos colocamos em relação a eles: Protagonistas ou Figurantes. Os protagonistas imprimem direção e sentido às suas vidas através do estabelecimento de metas e objetivos concretos e definidos. Os figurantes vagueiam ao sabor das ondas energéticas que a vida imprime sobre eles.
Só os Protagonistas conseguem ter a capacidade de conseguir levar a bom termo os seus objetivos. Por que é tão difícil obter sucesso? Porque, simplesmente, não sabemos escolher objetivos ao nosso alcance e estamos sempre querendo dar passos maiores do que as nossas pernas.
O sucesso é um combustível que tem duas naturezas ou tipos distintos: o sucesso conquistado e, na falta de um termo melhor, o sucesso herdado. O primeiro com raríssimas exceções, duvido mesmo que elas existam, será sempre objetivo, pois decorre de um esforço consciente em busca do que se almeja. Dele decorre o principal alimento da vida saudável – a autoestima.
O segundo tipo precisa ser olhado com muito cuidado, mesmo quando se trata de um “crédito em conta corrente”, pois este não decorre, necessariamente, de um esforço desenvolvido nesta existência. Este sucesso acaba não sendo equilibrado pelos esforços e resistências encontradas, o que tende a permitir que ele “suba à cabeça”, impedindo a adequada valorização dos resultados conseguidos.
Ao término de cada fase dos processos que vivemos devemos ser capazes de colher a essência de cada um deles, o combustível que irá permitir alimentar a próxima fase, assegurando o prosseguimento ou a melhoria do que realizamos, mas isso só será possível se estabelecermos objetivos realistas e dentro de nossas possibilidades.
Por isso, é indispensável que o Ser Humano esteja sempre perseguindo um objetivo, por menor que seja ele, e possa, assim, se alimentar da energia vital que acompanha a autoestima, decorrente da queima do combustível do sucesso.
O alimento da vida é a autoestima e seu combustível é o sucesso.
Só os Protagonistas alcançam o sucesso.